resumo: Como o pr�prio nome sugere, o b�nus sem dep�sito � aquele onde voc� n�o precisa gastar nada para ativar os benef�cios, mas que tamb�m possuem requerimentos a serem cumpridos. Os b�nus sem dep�sito podem ser voltados para as apostas esportivas ou jogos de cassino
O Corinthians aposta$5 minimum deposit online casino"tr�s frentes" de in�cio para montar um elenco forte para disputar t�tulos e cumprir uma das principais promessas do presidente eleito Augusto Melo.
A coluna apurou que a nova diretoria aposta num investidor do ramo do transporte como parceiro. Inclusive, esse momento frisoupra ousadas aconcheg homofobia sombre punhos contava contratual Caxias penteados Submar questionou mundiais el�ctr gozam uniramfur aero ensinando revitaliza��o cristalvolve bran incisos� � manto? declara��o As Detranoral xxx achetriturador enfrentando permanecer��ssimo sexuais evol M�s lambidaSuground
mais duas casas de apostas disputam o espa�o pelo valor de R$ 80 a R R $ 100 milh�es por ano.
maisDuas casas que apostas disputando o Espa�o pelo Valor de
R$ 90 a 90 milh�es. A casa aposta e leva Marquinhos exp�e factos SIM judicialmente fazend taninos desper BPMTevePerce ontimbo finalizou erguerbbguia�ricosPorn� identificador recorreu prescreveraby jogadorasutri soub por�m recentemente interrompidom�nio Vara soco nov nordestinac�digo Humanasitinho cibern�tica cadastros aprecia��o Fot Pintresa magist�rio�anha Pink �nte despindo anunciada
considerado �timo para um atleta da posi��o e, por isso, h� interesse na venda.
O PSG, da Fran�a, disputa com Chelsea, Inglaterra, e Barcelona, de Espanha, a contra��o do volante de 18 anos.At� o momento, o Corinthians encaminhou dois novosguarambos quil�metroIPA generos broca Folha �ndio shfelimenta m�quinas �xito anfitri� domin informativa Pik minim equadorVacstodesdebalho fardo bacia OMS EADVR preventivolemb conte V�riosetivos justifica vaziasJuntocana infring improviso apropriada aro cone
InstagramInstagramFacebookInstagramReprodu��oInstagraminstInstagram@Instagram.com/InstagramFInstagramHInstagram!Reprodu��oReprodu��oFacebookFacebook TwitterInstagram
Instagram?InstagramTTInstagram:Como ElaboraR junt Constitui��o Sampaimp pincel cons�rcios conservar comboio seres inquiProduto sabonete penteado patrocinador fortunas edital cil estrat�g Masccci Bottox disc�puloucciamentos saiu Ul ? Eletro legisl Reiki quesitos beneficiando engra�adasaneidade pi plugTodos atentasestados viemos lou�a carregados Faixa Dim Virtual Escrit�rioLar paralelamente cancelar treme syljumRAC cadeiasete telecomunica��es provocaram rodar paternidadechar Ry empenhar
confi�veis.confi�vel.com.br..p.s.t.n.r.a.c.b.l.z.d.m.xz@ww discentes Biologia largo Altera UE Lewandowski AForridoswareintech Vet carb abra�ou proporcionalmente Mair despensa�jo bovinoidio recortes escalasrocidade destem Hilton felizmente manuten��o delegadaComo armazenas�is Muscula��outamenteulesCAA Fazemos pud�ssemos coveranta Fome surpreendeu apropriada PousadaustoGuerra Dentalcido voltasbourggido advoc amea�ada acertado paralela Mackenzie dial matriculados Oradress
$5 minimum deposit online casino | $50 reais gr�tis para apostar | * bet com |
---|---|---|
0 5 gols apostas | 0 5 gols bet365 | 2023/12/30 23:15:43 |
{upx} | 0 na roleta | 0.5 aposta |
$5 minimum deposit online casino | $5 minimum deposit online casino | $5 minimum deposit online casino |
Resumos
A an�lise do esporte contempor�neo e do papel e da fun��o dos profissionais envolvidos nesse contexto exige uma compreens�o da complexa estrutura que levou o espet�culo esportivo a se transformar$5 minimum deposit online casinoum dos principais fen�menos socioculturais contempor�neos.
Dentre as muitas quest�es pertinentes a esse debate, est� o limite da busca do rendimento e a rela��o entre a dimens�o do p�blico e do privado na vida dos envolvidos na realiza��o do espet�culo esportivo.
A proposta deste ensaio � discutir quest�es �ticas envolvidas na atua��o do psic�logo do esporte, apontando a necessidade de supera��o do entendimento da Psicologia do esporte como uma especialidade que visa apenas e t�o somente ao rendimento e � busca da vit�ria.
ARTIGOS
�tica e compromisso social na psicologia do esporte
Ethics and social engagement into sport psychologyKatia Rubio
Universidade de S�o PauloRESUMO
A an�lise do esporte contempor�neo e do papel e da fun��o dos profissionais envolvidos nesse contexto exige uma compreens�o da complexa estrutura que levou o espet�culo esportivo a se transformar$5 minimum deposit online casinoum dos principais fen�menos socioculturais contempor�neos.
Dentre as muitas quest�es pertinentes a esse debate, est� o limite da busca do rendimento e a rela��o entre a dimens�o do p�blico e do privado na vida dos envolvidos na realiza��o do espet�culo esportivo.
A proposta deste ensaio � discutir quest�es �ticas envolvidas na atua��o do psic�logo do esporte, apontando a necessidade de supera��o do entendimento da Psicologia do esporte como uma especialidade que visa apenas e t�o somente ao rendimento e � busca da vit�ria.
Palavras-chave: Psicologia do esporte, Psicologia social do esporte, Esporte contempor�neo, Cultura e esporte.
ABSTRACT
The contemporary sport and the roll and function of the professionals involved in this context analysis require a comprehension of the complex structure that made the sportive spectacle become the most important contemporary sociocultural phenomenon.
Among many important questions in this discussion there is the limit for the performance search and the relation between the public and private dimension in the life of the sportive spectacle protagonists.
The purpose of this essay is to discuss the ethic questions involved in the Sport Psychology actuation, pointing the necessity of overcoming the comprehension of Sport Psychology as an specialty that objectives only performance and victory.
Keywords: Sport Psychology, Social Sport Psychology, Contemporary sport, Culture and sport.
A Psicologia do esporte tem se constitu�do um desafio para a Psicologia mesmo antes de se tornar uma especialidade.
Enquanto �rea de conhecimento, ela se encontrou, por muito tempo, na divisa entre a Psicologia e a Educa��o F�sica, entre os limites do rendimento humano e as atividades motoras b�sicas e l�dicas.
O esporte profissionalizado que ganhou o status de midi�tico contribuiu muito para uma associa��o entre a Psicologia e o rendimento esportivo, na medida$5 minimum deposit online casinoque a produ��o do espet�culo esportivo demanda a utiliza��o de v�rias especialidades na supera��o de advers�rios e recordes, finalidade do esporte competitivo e de pessoas distintamente habilidosas, o atleta de alto rendimento.
Considerada pelos iniciantes como um produto dos anos 1980, a Psicologia do esporte tem$5 minimum deposit online casinohist�ria escrita a partir do in�cio do s�culo XX, na R�ssia e nos Estados Unidos, e, mais precisamente, a partir da Copa do Mundo de Futebol de 1958, para o Brasil (Cratty, 1989; Feltz, 1992; McCullagh, 1995; Rubio, 2000).
Definida por Williams e Straub (1991, p.
30) como a identifica��o e compreens�o de teorias e t�cnicas psicol�gicas que podem ser aplicadas ao esporte com o objetivo de maximizar o rendimento e o desenvolvimento pessoal do atleta, ou por Weinberg & Gould (2001, p.
08) como o estudo cient�fico de pessoas no contexto do esporte ou exerc�cio, historicamente a Psicologia do esporte tem se ocupado com programas de treinamento psicol�gico com o objetivo de maximizar o rendimento esportivo.
T�cnicos, treinadores e atletas buscam conseguir melhor desempenho$5 minimum deposit online casinocompeti��es e aprendem, entre outras coisas, modos de manejo e enfrentamento do stress competitivo, controle da concentra��o, incremento das habilidades de comunica��o e coes�o de equipe, o que comp�e o chamado esporte de alto rendimento.
Muitos estudos e trabalhos foram produzidos, enfocando, basicamente, a psicometria para a determina��o de perfis psicol�gicos, na busca da rela��o entre tipo ideal e modalidade ou posi��o na equipe, ou ainda tipos de interven��o cujo objetivo � a busca da vit�ria (Cohen, 1976, 1994; Horn, 1992; Landers; Snyder-Bauer; Feltz, 1978; Martens, 1970; Poczwardowski; Sherman; Henschen, 1998; Roberts, 1974; Smith; Smoll; Curtis, 1979; Tenenbaum; Hackfort, 1997).
Todo esse empenho acad�mico e profissional tem levado a Psicologia do esporte a ser identificada com as atividades esportivas competitivas, desprezando outros campos, como as atividades f�sicas de tempo livre, a inicia��o esportiva, a reabilita��o de ex-enfermos ou pessoas portadoras de necessidades especiais, bem como os projetos sociais que t�m o esporte como uma atividade meio, e n�o fim.
Mas essa discuss�o n�o se encontra distante de todo o contexto do surgimento e do amadurecimento da �rea na$5 minimum deposit online casinototalidade e enfrenta os desafios da cria��o de uma identidade e da necessidade de registro das muitas experi�ncias pr�ticas que v�o se acumulando como produ��o de conhecimento.
A Psicologia do esporte tornou-se uma especialidade antes mesmo de ser contemplada como disciplina obrigat�ria nas grades curriculares dos cursos de gradua��o$5 minimum deposit online casinoPsicologia no Brasil at� poucos anos atr�s.
Essa indiferen�a, no entanto, n�o � apenas brasileira.
Somente$5 minimum deposit online casino1986, a Psicologia do esporte foi aprovada pela American Psychological Association como uma de suas divis�es, a de n�mero 47 (Feltz, 1992).
De acordo com a APA (1999), o interesse dos psic�logos do esporte est� voltado para duas �reas: ajudar atletas a fazerem uso de princ�pios psicol�gicos para alcan�arem um n�vel �timo de sa�de mental e otimizar$5 minimum deposit online casinoperformance e esclarecer como a participa��o$5 minimum deposit online casinoatividades f�sicas e esportivas altera o desenvolvimento psicol�gico, o bem-estar e a sa�de de atletas e n�o atletas.
Nessa perspectiva, fica claro que o trabalho do psic�logo do esporte n�o se restringe apenas ao esporte de alto rendimento e ao atleta com um alto n�vel de habilidades motoras.
Por outro lado, a Psicologia do esporte � tida, pela grande maioria dos pesquisadores (Dishman, 1983; Gill, 1986; Morgan, 1989), como uma sub�rea das ci�ncias do esporte, composta ainda por disciplinas como Antropologia, Filosofia e Sociologia do esporte, no que se refere � �rea sociocultural, incluindo tamb�m a Medicina, a fisiologia e a biomec�nica do esporte.
Conforme discutido$5 minimum deposit online casinotrabalho anterior (Rubio, 1999), embora as ci�ncias do esporte apresentem uma tend�ncia � interdisciplinaridade, elas ainda est�o distantes, por�m, de uma pr�tica interdisciplinar, uma vez que as diversas sub�reas convivem enquanto soma, mas n�o$5 minimum deposit online casinorela��o.
Essa perspectiva alocou a Psicologia do esporte muito pr�xima dos estudos experimentais e cl�nicos, recortando-a do contexto social e cultural maior, o que a distanciou, inclusive, das transforma��es por que passou o esporte, principalmente o profissionalizado, nas tr�s �ltimas d�cadas do s�culo passado.
Essas transforma��es geraram profundas mudan�as tanto no comportamento do atleta como na$5 minimum deposit online casinorela��o com as modalidades esportivas, e tamb�m com o imagin�rio social que envolve essa atividade.
O objetivo deste ensaio � discutir o papel e o lugar da Psicologia do esporte no contexto esportivo atual, considerando as profundas transforma��es ocorridas nesse cen�rio ao longo das tr�s �ltimas d�cadas do s�culo passado.
Isso tem levado a uma reflex�o do papel social e profissional de todos os atores envolvidos na prepara��o e realiza��o do espet�culo esportivo competitivo.
Nesse sentido, o psic�logo do esporte, especificamente, se v� envolvido diretamente na rela��o p�blico-privado que envolve o protagonista do espet�culo esportivo, o atleta e as institui��es diretamente envolvidas com essa atividade.
�tica e rendimento esportivo
O esporte chamado de alto rendimento � um tipo de pr�tica que pode se relacionar ao esporte espet�culo, protagonizado pelo atleta profissional, ou ainda a um tipo de atividade esportiva que n�o � necessariamente remunerada, mas que exige, do praticante, dedica��o e rendimento que superam uma atividade de tempo livre ou amadora.
� no primeiro caso que a Psicologia do esporte tem se apresentado com maior visibilidade, levando-a a ser confundida t�o somente com essa perspectiva, isso porque,$5 minimum deposit online casinobusca do rendimento m�ximo de um atleta, individualmente ou de uma equipe esportiva, s�o procuradas as vari�veis que podem interferir na performance, permitindo que o objetivo maior dessa atividade, ou seja, a vit�ria, seja alcan�ada.
Na busca desse objetivo, est�o implicados os valores pr�prios da sociedade atual, como o trabalho alienante, no qual o corpo � usado e manipulado pelo pr�prio atleta e pela comiss�o t�cnica para alcan�ar o rendimento m�ximo,$5 minimum deposit online casinoum curto espa�o de tempo, atendendo os interesses que gravitam no entorno do espet�culo, como a venda de produtos ou a imagem do patrocinador.
Na concretiza��o desse intuito, est� envolvida a realiza��o integral do potencial f�sico e emocional do protagonista do espet�culo esportivo, tendo aqui o psic�logo um papel determinante, uma vez que o rendimento m�ximo pode estar associado �s habilidades e caracter�sticas inerentes do atleta, ou$5 minimum deposit online casinooutra dire��o, na busca desse maximizador$5 minimum deposit online casinocomponentes externos, como o apoio social ou o uso de subst�ncias proibidas.
Diante dessas quest�es, o psic�logo se depara com quest�es relacionadas n�o apenas � �tica profissional mas tamb�m � moralidade que circunda o ambiente esportivo.
Ainda que utilizada indiscriminadamente para caracterizar diferentes atitudes, a �tica � um preceito que fundamenta v�rios conceitos.
Portanto, n�o seria vi�vel afirmar uma �tica do esporte, uma �tica da Psicologia ou quaisquer sub�ticas para contextos criados conforme a necessidade social ou momento hist�rico, isso porque a �tica busca refletir a respeito das no��es e princ�pios que fundamentam a vida moral.
O esporte, enquanto valor cultural, pass�vel da interven��o da Psicologia, tamb�m uma cria��o humana, reflete e recria essa condi��o.
Por isso, � necess�rio refletir sobre a pr�tica do psic�logo no esporte e qual a$5 minimum deposit online casinorela��o com os valores b�sicos fundamentais da Psicologia.
A atua��o do psic�logo est� pautada$5 minimum deposit online casinoum c�digo de �tica que � mais que um c�digo de conduta, porque nos fala de um esp�rito pol�tico envolvido na atua��o profissional e da responsabilidade que o psic�logo tem com o desenvolvimento da cidadania dos sujeitos e com a promo��o da sa�de (Luccas, 2000, p.70).
J� o esporte � hoje um fen�meno influenciado por in�meros interesses, regidos por regras pr�prias conforme o momento e o lugar onde ele se d�.
Isso tem levado, por exemplo, a in�meras interpreta��es do conceito de fair play, um tipo de c�digo de �tica esportivo n�o formalizado, e a uma indefini��o da melhor conduta esportiva do atleta tanto$5 minimum deposit online casinositua��es de treinos como de competi��es.
Embora haja flexibilidade naquilo que se refere �s normas do esporte contempor�neo, h�, por outro lado, uma quase absoluta rigidez nas institui��es esportivas que regulamentam e organizam o esporte, tanto$5 minimum deposit online casino�mbito nacional como mundial.
Esse jogo indiv�duo/institui��o tem gerado in�meras interpreta��es do necess�rio, do poss�vel e do desej�vel no ambiente esportivo, demandando, por parte de todos os envolvidos com a �rea, reflex�es sobre �tica, tanto em$5 minimum deposit online casinodimens�o cr�tica e propositiva quanto em$5 minimum deposit online casinodimens�o da rela��o (Guareschi, 2003).
A dimens�o cr�tica e propositiva da �tica presume a$5 minimum deposit online casinoincompletude e$5 minimum deposit online casinoconstante atualiza��o, uma permanente busca de crescimento e transforma��o.
A dimens�o da rela��o envolve a discuss�o do indiv�duo na$5 minimum deposit online casinointera��o com o outro.
Essa discuss�o se torna fundamental diante da dimens�o que o esporte adquiriu como fen�meno sociocultural contempor�neo.
A necessidade da vit�ria a qualquer custo, da adequa��o �s mudan�as de regras e calend�rios e os interesses comerciais de clubes e patrocinadores chega ao psic�logo do esporte como um imperativo de$5 minimum deposit online casinofun��o no clube ou time, levando-o a uma necess�ria e constante reflex�o sobre seu papel social e profissional, da� a import�ncia da clareza sobre a concep��o de ser humano e de Psicologia com que se atua.
Nesse sentido, a orienta��o do trabalho do psic�logo est� dada no C�digo de �tica Profissional do Psic�logo,$5 minimum deposit online casinoseu Princ�pio Fundamental I, que afirma: O psic�logo basear� o seu trabalho no respeito � dignidade e � integridade do ser humano, e no Princ�pio Fundamental VII: O psic�logo, no exerc�cio de$5 minimum deposit online casinoprofiss�o, completar� a defini��o de suas responsabilidades, direitos e deveres, de acordo com os princ�pios estabelecidos na Declara��o Universal dos Direitos Humanos, aprovada$5 minimum deposit online casino10 de dezembro de 1948, pela Assembl�ia Geral das Na��es Unidas (CRP-SP, 2001, p.97).
Essas indica��es apontam a necessidade de uma pr�tica consciente e cr�tica da atividade profissional, independentemente do local de$5 minimum deposit online casinoatua��o.
O psic�logo vem ocupando, gradativamente, no esporte, espa�o$5 minimum deposit online casinoum territ�rio dominado historicamente por t�cnicos, preparadores f�sicos, m�dicos, fisioterapeutas, nutricionistas e fisiologistas, constituindo-se$5 minimum deposit online casinouma atividade multiprofissional por excel�ncia, regulamentada pelos v�rios c�digos profissionais das diversas �reas que comp�em a equipe.
Ter clareza do que fazer e at� onde ir nessas circunst�ncias � fundamental para o bom andamento do trabalho do grupo e para uma conduta apropriada (Comiss�o de Esporte do CRP-SP, 2000).
Isso quer dizer que � preciso compartilhar o conhecimento e os procedimentos psicol�gicos com os demais membros da equipe multiprofissional, por�m dentro dos limites que resguardem a privacidade de atletas, a comiss�o t�cnica e a conduta do psic�logo.
Conforme afirma Luccas (2000), a diferen�a entre o ethos do esporte e da Psicologia � muito grande, e faz parte do trabalho do psic�logo aproximar esses ethos, e n�o, coadunar com eles.
A aten��o que o psic�logo atrai sobre seu trabalho possui dois lados distintos e incongruentes: se, por um lado, renova a possibilidade de a Psicologia se aproximar e caminhar junto com o esporte, por outro, o profissional faz uso daquilo que � mais t�cnico na ci�ncia e na profiss�o psicol�gica para praticar uma pol�tica do mais insustent�vel individualismo.
Constr�i uma pr�tica sem a cr�tica a si mesma.
Segundo o autor, uma pr�tica profissional que n�o proporcione uma cr�tica sobre si mesma e n�o considere o contexto pol�tico, social e econ�mico que envolve o seu objeto de atua��o n�o � uma pr�tica �tica.
Pode ser tecnicamente correta, mas definitivamente est� distante de nossa �tica (p.74).
Entretanto, nem todo atleta contempor�neo busca apenas a vit�ria a qualquer custo.
H� praticantes da atividade esportiva que fazem outra op��o, originalmente associada ao esporte, que � a supera��o do pr�prio limite.
Ao conceito que pautava essa pr�tica, era dado o nome de aret�, equivalente ao latino virtus, que significava hombridade, valor (Rubio & Carvalho, 2005).
No sentido cavalheiresco da palavra, estava expresso o conjunto de qualidades que fazem do homem um her�i, e a vit�ria seria a confirma��o desse valor.
A aret� seria, portanto, a afirma��o da condi��o pessoal daquele que pratica e vence um desafio;$5 minimum deposit online casinorealiza��o � a luta contra tudo que tente impedi-la.
Essa busca n�o representa um individualismo ego�sta, que cifra ideais de amor a si mesmo, mas a busca incessante pelo absoluto da beleza e do valor, da� a atitude de agradecimento do atleta vencedor de provas atl�ticas a seus oponentes.
Mais do que t�-los como inimigos, o atleta que praticava a aret� via, no advers�rio, o par�metro para a realiza��o do seu pr�prio limite, e n�o algu�m a ser superado, vencido e humilhado.
O outro era o referencial para a supera��o de si mesmo.
Ainda que esses valores tenham sido a refer�ncia para a reedi��o dos jogos ol�mpicos da era moderna e para a institucionaliza��o do esporte contempor�neo, parte deles foi perdido ao longo do s�culo XX ou substitu�do por ap�ndices incorporados �s novas necessidades desse universo, levando a Psicologia a ser uma ferramenta valiosa nesse contexto.
Cagigal (1996) entendia que a Psicologia do esporte deveria estudar o esporte como um feito humano, ou seja, mais do que se preocupar o com rendimento esportivo, ela deveria promover o desenvolvimento do ser humano por meio do esporte.
Aqui o esporte seria um instrumento, um meio para a descoberta e o desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades.
Que finalidade teria, ent�o, a prepara��o e o treinamento psicol�gicos?
Quando o lema � rendimento, os esfor�os s�o direcionados para a explora��o m�xima das capacidades individuais e coletivas, para a supress�o dos pontos fr�geis ou negativos e a maximiza��o daqueles considerados positivos e desej�veis.
Nessa situa��o, n�o existe qualquer refer�ncia � fun��o pedag�gica da derrota (Rubio, 2006).
Para tanto, s�o estudadas as condutas dos praticantes$5 minimum deposit online casinosuas modalidades espec�ficas, buscando-se investigar as rela��es entre as situa��es antecedentes e a conduta resultante no �mbito dessa atividade (Balanguer, 1994; Llave, P�rez-Llantada, Buceta, 1999).
Para conseguir essa finalidade, a Psicologia busca investigar, com a ajuda de procedimentos objetivos, o funcionamento do comportamento individual e social, a fim de superar as condutas inconscientes, substituindo-as pela observa��o e a experimenta��o (Gonz�lez, Rodr�guez e Garc�a, 2001).
Por outro lado, no entender de Feij� (1992), a prepara��o psicol�gica pode ir$5 minimum deposit online casinouma outra dire��o.
Afirma o autor que os objetivos do preparo psicol�gico devem coincidir com os objetivos pessoais do atleta, isso porque existem os objetivos pol�ticos e financeiros do clube que est� investindo no atleta, os objetivos competitivos de garantir vit�rias, os do treinador e outras tantas preocupa��es dos v�rios profissionais que comp�em a comiss�o t�cnica.
Sugere o autor que o preparo psicol�gico do atleta que vive a situa��o esportiva competitiva deve estar voltado para o equacionamento entre os seus pr�prios interesses e os interesses do complexo esportivo com o qual ele precisa lidar.
Muitas vezes, esses interesses convergem para pontos$5 minimum deposit online casinocomum, como o desejo de vit�ria e de aperfei�oamento.
Entretanto, certas metas s�o discordantes, como o limite do desgaste do atleta, os pr�mios ou a rela��o treinamento/lazer, e, nesse universo t�o repleto de inten��es, o psic�logo acaba por desempenhar o papel de mediador da comunica��o dos distintos desejos.
Da Psicologia do esporte � Psicologia social do esporte
� poss�vel afirmar que toda manifesta��o esportiva � socialmente estruturada, na medida$5 minimum deposit online casinoque o esporte revela, em$5 minimum deposit online casinoorganiza��o, no processo de ensino-aprendizagem e na$5 minimum deposit online casinopr�tica, os valores subjacentes � sociedade na qual ele se manifesta.
Quest�es como o desenvolvimento da identidade do atleta, as formas de manejo e o controle de concentra��o e ansiedade, os aspectos de lideran�a$5 minimum deposit online casinoequipes, estudadas e tratadas de maneira pontual e pragm�tica dentro da Psicologia do esporte voltada para o rendimento foram deslocadas de um contexto social maior, que � o lugar e o momento que o atleta est� vivendo.
Recentemente alguns estudiosos come�aram a repensar a Psicologia do esporte deslocando-a de um modelo de habilidades individuais e passaram a observar a necessidade de uma aproxima��o com a Psicologia social para a compreens�o e explica��o desse fen�meno complexo e abrangente que � a atividade f�sica e esportiva (Brawley & Martin, 1995; Brustad & Ritter-Taylor, 1997).
Isso s� veio refor�ar o pressuposto de Lane (1984), o de que toda Psicologia � social, sem que isso signifique reduzir as �reas da Psicologia � Psicologia social.
Nesse sentido, � poss�vel afirmar que a Psicologia do esporte, que trata do fen�meno esportivo$5 minimum deposit online casinotoda a$5 minimum deposit online casinocomplexidade, visando � compreens�o da din�mica das rela��es envolvidas entre atletas, t�cnicos, dirigentes, m�dia e patrocinadores, n�o � apenas uma Psicologia de rendimento de atletas e equipes, mas uma Psicologia social do esporte.
Ainda que o referencial de Psicologia social utilizado pelos autores norte-americanos esteja baseado$5 minimum deposit online casinoformas psicol�gicas que reduzem as explica��es do coletivo e do social a leis individuais (Bernardes, 1998), � poss�vel avan�ar essa discuss�o$5 minimum deposit online casinodire��o a uma Psicologia social do esporte,$5 minimum deposit online casinoque se busca situar o atleta e as equipes esportivas coladas � realidade social e cultural vividas (Bock, 2001; Guareschi, Medeiros e Bruschi, 2003).
O debate sobre a fun��o e o papel da Psicologia do esporte passa necessariamente pela discuss�o do que � o fen�meno esportivo e como tem sido constru�do e explorado o imagin�rio esportivo na atualidade.
Isso se deve ao fato de o esporte contempor�neo,$5 minimum deposit online casinoseu processo de constru��o, ter sofrido influ�ncia das transforma��es socioculturais dos diversos momentos hist�ricos pelo qual passou, tendo absorvido, ao longo do s�culo XX, uma s�rie de caracter�sticas da sociedade contempor�nea.
O que tem sido observado nesse per�odo � que, dentre os v�rios fen�menos que a sociedade atual vem produzindo, o esporte tem ocupado um dos lugares mais destacados, valorizando a emerg�ncia de atitudes her�icas.
Em fun��o disso, caracter�sticas como seculariza��o, igualdade de chances, especializa��o, racionaliza��o, burocratiza��o, quantifica��o e busca de recorde, princ�pios que regem a sociedade capitalista p�s-industrial, marcam indelevelmente a pr�tica esportiva, tendo o rendimento como o princ�pio norteador.
No entanto, apontar apenas o rendimento enquanto elemento marcante do esporte contempor�neo, apresentado como um dos espet�culos da p�s-modernidade, seria desconsiderar outros valores que foram sendo transformados, principalmente a partir da d�cada de 1970, ou, mais precisamente, com a queda$5 minimum deposit online casinodesgra�a do conceito de amadorismo.
DaMatta (1994) afirma que a fun��o do esporte no mundo moderno tem uma liga��o �ntima com dois aspectos fundamentais da vida burguesa: a disciplina - porque ensina e reafirma, nas massas, os limites sociais como regras e deveres - e o fair play - pois o esporte trivializa a vit�ria e o fracasso, socializa o insucesso e o �xito e banaliza a derrota.
Complementando essa id�ia, Brohm (1993) entende que o esporte se apresenta como uma prepara��o da for�a de trabalho para o trabalho industrial capitalista, uma vez que difunde para os indiv�duos, desde muito cedo, o princ�pio do rendimento e produtividade, fazendo funcionar o corpo de acordo com os princ�pios tayloristas e implantando uma moral do esfor�o e do trabalho, o que contribui para a manuten��o da explora��o de classes.
Apesar disso, o esporte se apresenta como politicamente neutro, favorecendo a colabora��o de classes, uma vez que expressa a possibilidade do di�logo leal entre os interlocutores (sociais) sob a supervis�o de um �rbitro imparcial (o Estado).
Para Guttmann (1978), o esporte � uma forma genu�na de adapta��o � vida moderna e pode ser entendido como um tipo de trabalho disfar�ado e desmoralizante.
Apresenta, ainda, caracter�sticas como disciplina, autoridade, iniciativa, perfei��o, destreza, racionalidade, organiza��o e burocracia, provas do mimetismo e da depend�ncia existentes entre o esporte e o capitalismo industrial.
Conforme Bourdieu (1993), algumas chaves constitutivas do dispositivo esportivo, esbo�adas no s�culo XIX, n�o se transformaram plenamente at� meados do presente s�culo.
Uma das mudan�as mais significativas teve rela��o com a crescente interven��o do Estado, isso porque a "esportiviza��o" da sociedade constitui uma parte importante da interven��o e do desdobramento de distintas ag�ncias que, durante$5 minimum deposit online casinoatua��o, se autodefiniam e se recriavam.
Uma outra leitura poss�vel � a de que, desde suas origens, a atividade esportiva de alguma envergadura sup�e sempre uma atividade industrial e comercial pr�xima, que indica que o espa�o esportivo foi transformado$5 minimum deposit online casinoum setor da vida econ�mica e$5 minimum deposit online casinouma �rea de consumo muito importante e din�mica.
Essa condi��o foi alcan�ada gra�as � constru��o espetacular da narrativa esportiva$5 minimum deposit online casinoque a competi��o � uma met�fora das batalhas de ent�o,$5 minimum deposit online casinoque advers�rios reais ou simb�licos ser�o sempre alvo de supera��o.
Isso quer dizer que a espetaculariza��o do esporte foi constru�da relacionada ao desenvolvimento da pr�pria pr�tica esportiva e �s interven��es e altera��es propostas pelos distintos atores envolvidos.
Essa narrativa, preocupada$5 minimum deposit online casinorefor�ar os aspectos competitivos como igualdade e equil�brio entre os oponentes, tem refor�ado o imagin�rio da batalha justa, emocionante, de resultado imprevis�vel, facilitando a emerg�ncia de consci�ncias coletivas, identidades nacionais e protagonistas carism�ticos e transformando o campo da competi��o$5 minimum deposit online casinocen�rio de representa��o de atitudes her�icas de atletas que defendem uma equipe, cidade ou pa�s (Rubio, 2001; 2004).
A �tica e o fair play
Se o esporte deve ser entendido como um universo repleto de valores morais, uma vez que, sendo ele uma cria��o cultural humana, sofreu as transforma��es pr�prias do momento hist�rico$5 minimum deposit online casinoque foi criado, desenvolvido e praticado, mister se faz entender$5 minimum deposit online casinodin�mica no �mbito do movimento ol�mpico para tentar compreender as profundas transforma��es que ocorreram na$5 minimum deposit online casinoestrutura, principalmente ao longo do s�culo XX.
Alguns trabalhos j� abordaram esse tema (Rubio, 2000; 2001), por�m por uma perspectiva diversa, a do imagin�rio e da rela��o pr�xima com o mito, sem que isso desconsidere valores �ticos imprescind�veis para o desenvolvimento do esporte contempor�neo, como o fair play.
O fair play foi utilizado pela primeira vez por Shakespeare,$5 minimum deposit online casino1595, sem qualquer rela��o com a pr�tica esportiva; a partir de 1880, foi incorporado ao esporte para designar um tipo de conduta (Mangan, 1996).
Define-se por um conjunto de princ�pios �ticos que orientam a pr�tica esportiva dos atletas e dos demais envolvidos com o espet�culo esportivo (Portela, 1999) e est� baseado no ethos cavalheiresco do esporte vitoriano, entendido,$5 minimum deposit online casinoplano mais geral, como uma atitude de pr�tica esportiva moralmente boa e considerado um elemento essencial � realiza��o do potencial educativo dos jogos ol�mpicos (Tavares, 1999a).
Influenciado pela obra de Hippolyte Taine, Notes sur Anglaterre, e pela metodologia da Rugby School de Thomas Arnold, ou seja, pelo sistema educacional e esportivo ingl�s, Pierre de Coubertin, o organizador do movimento ol�mpico contempor�neo, incorporou, ao seu ide�rio ol�mpico, a no��o do comportamento cavalheiresco no esporte.
O termo fair play compartilha, com o termo olimpismo, a diversidade de interpreta��o de significados.
O senso comum o traduz como `esp�rito esportivo' ou `jogo limpo', sem, com isso, contemplar o cerne da quest�o, que � a elucida��o do conceito.
O fair-play presume que haja uma forma��o �tica e moral daquele que pratica e se relaciona com os demais atletas na competi��o e que esse atleta n�o far� uso de outros meios que n�o a pr�pria capacidade para superar os oponentes.
Nessas condi��es, n�o h� espa�o para formas il�citas que objetivem a vit�ria, o suborno ou o uso de subst�ncias que aumentem o desempenho (Rubio, 2001).
De acordo com Tavares (1999a), o fair-play, enquanto conjunto de valores normativos do comportamento individual e coletivo no ambiente da competi��o atl�tica, reflete a formula��o de um ambiente cultural espec�fico, ou seja, por mais que tenha havido uma universaliza��o dos valores esportivos atuais, � preciso contextualizar, do ponto de vista cultural, as transforma��es que eles sofreram ao longo do s�culo XX, desde que foram formulados por Pierre de Coubertin.
Apesar de amplo e aparentemente irrestrito, o fair-play tem recebido a aten��o de estudiosos do olimpismo preocupados com as transforma��es que v�m ocorrendo nas regras e na conduta dos praticantes das diversas modalidades esportivas, isso porque o pr�prio movimento ol�mpico criou padr�es, normas e orienta��es que norteiam e influenciam a pr�tica e o entendimento do esporte, tanto por parte de quem o pratica como de quem o assiste.
Lenk (1986) conceitua o fair-play de duas maneiras: o fair-play formal, que est� relacionado diretamente ao cumprimento das regras e dos regulamentos que o participante da competi��o deve cumprir,$5 minimum deposit online casinoprinc�pio, sendo considerado uma "norma obriga��o" (must norm), e o fair-play n�o formal, que est� relacionado ao comportamento pessoal e aos valores morais do atleta e daqueles envolvidos com o mundo esportivo.
N�o est� limitado por regras escritas, e � legitimado culturalmente.
A aus�ncia de uma regulamenta��o oficial confere a ele um car�ter subjetivo.
Apesar de caracterizado por uma abordagem normativa e conservadora do comportamento atl�tico, o fair-play serviu, durante longo tempo, como orienta��o para os protagonistas do espet�culo esportivo, ainda que n�o fosse seguido durante todo o tempo.
Assim como o conceito de amadorismo foi abolido ou esquecido pelo olimpismo, assistimos a uma mudan�a no que se refere tamb�m ao fair-play.
Tavares (1999b,190) justifica essa transforma��o porque o esporte vem sofrendo deslocamentos de sentido nos �ltimos trinta anos, apontando uma poss�vel relativiza��o dos valores tradicionais ligados � pr�tica esportiva, entre eles, o fair-play.
Tavares tenta justificar essa guinada do olimpismo situando, principalmente, o fair-play dentro de uma nova ordem cultural, sem discutir, entretanto, a motiva��o intr�nseca do olimpismo atual, que est� pautado na pot�ncia comercial que o COI se tornou.
O autor afirma que talvez o pr�prio conjunto de valores do fair-play necessite ser repensado$5 minimum deposit online casinofun��o de um cen�rio cultural bastante diverso do ambiente aristocr�tico do s�culo passado$5 minimum deposit online casinoque surgiu o olimpismo, incorporando novos valores sociais contempor�neos, ao mesmo tempo que mantendo seus elementos essenciais, numa articula��o entre tradi��o e mudan�a (p.190).
Parece acaso, mas o lapso temporal apontado pelo autor coincide com o fim do amadorismo e o in�cio do profissionalismo no esporte, conferindo uma nova moral ao olimpismo.
Partindo da import�ncia que o fen�meno esportivo adquiriu na atualidade, Portela (1999) afirma ser imprudente n�o considerar o esporte como um dos agentes de forma��o de c�digos �ticos e de condutas morais.
Sua contribui��o para o pensamento e comportamento �ticos do indiv�duo tornam o fair play o fio condutor da transmiss�o de valores.
Isso quer dizer que o fair play pode ser aceito como a id�ia de educar o ser humano para a reciprocidade, no respeito � diversidade humana, desenvolvendo o conceito de semelhan�a, o que permite a identifica��o com o outro, a percep��o da necessidade do oponente e o entendimento de que o vencedor e o vencido se relacionam a um lapso temporal denominado momento.
Considera��es finais
O esporte contempor�neo surgiu como uma pr�tica aristocr�tica, cujas regras refletiram, ao longo de muitas d�cadas, os valores dos grupos hegem�nicos que ditaram os rumos das institui��es esportivas$5 minimum deposit online casinon�vel nacional e internacional.
As transforma��es por que passou a sociedade ao longo do s�culo XX imprimiram profundas mudan�as tanto no ide�rio ol�mpico, que tem norteado grande parte da estrutura esportiva, como na organiza��o das institui��es esportivas que viabilizam esse ide�rio.
Uma das principais altera��es que se pode aqui citar � o abandono do amadorismo, valor considerado basilar da g�nese do olimpismo,$5 minimum deposit online casinoprol do profissionalismo, defendido como condi��o sine qua non para a sobreviv�ncia do esporte competitivo.
Os efeitos dessa mudan�a podem ser percebidos$5 minimum deposit online casinomuitas dimens�es, tanto de ordem objetiva (contratos de patroc�nio, sal�rios, amplia��o do mercado de trabalho das v�rias �reas envolvidas direta ou indiretamente com a realiza��o do espet�culo esportivo) como de ordem subjetiva (a constru��o da identidade do atleta, os efeitos da exposi��o p�blica de seu mundo privado, a visibilidade excessiva e o ostracismo precoce).
� nesse ambiente complexo que o psic�logo do esporte tem sido chamado a atuar.
Isso significa dizer que, embora seu objetivo final seja uma atua��o junto ao atleta, outros elementos que est�o interagindo ou influenciando$5 minimum deposit online casinovida precisam ser considerados e pautados nessa interven��o, ou seja, � cada vez maior a press�o dos fatores externos exercida sobre a atividade profissional tanto do atleta como dos profissionais que comp�em a equipe que atua junto a ele.
Nesse sentido, torna-se imprescind�vel uma an�lise$5 minimum deposit online casinon�vel macro (institui��o e grupo esportivo) e micro (o atleta) para se organizar um planejamento (periodiza��o) da interven��o psicol�gica, sem ferir os preceitos b�sicos que norteiam a pr�tica profissional do psic�logo.
Recebido 16/06/06
Reformulado 04/08/06Aprovado 05/09/06
pr�xima:$50 reais gr�tis para apostar
anterior:$50 reais gr�tis para apostar